XII Conlab Congresso Luso-Afro-Brasileiro

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MR26 - Futuros cidadãos ou jovens excluídos?

Resumo MR26: A importância de debate nesta mesa redonda se assenta na constatação de que os jovens, enquanto categoria social, ocupam cada vez mais um importante papel na sociedade, e, no contexto da globalização, com a intensificação da mobilidade internacional, os jovens imigrantes e descendentes de imigrantes são confrontados com condições adversas que limitam a igualdade de oportunidades, sejam de acesso e permanência no sistema escolar e/ou no ensino superior, na inserção no mercado de trabalho, e em atividades culturais e desportivas. Assim enfrentam quotidianamente desafios que somente uma análise pluridimensional centrada nos atributos sociais e culturais que marcam os jovens na sua vivência quotidiana, permitem explicar as diversas nuances desse universo. A mesa pretende debater estas questões, analisando semelhanças e diferenças entre grupos étnicos/raciais nas sociedades lusófonas.

Certificado

Coordenadora: 
Maria Madalena Gracioli 
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava – SP
lenagracioli@gmail.com

Título da comunicação: As interfaces do processo de (re)invenção identitárias de jovens imigrantes

Resumo: A inserção de jovens imigrantes na sociedade acolhedora perpassa diversos espaços de socialização: escolas, universidades, trabalho, espaços de cultura e lazer; são nesses ambientes que surgem oportunidades de convívio com jovens e com a cultura do país acolhedor. No entanto, nem sempre essa experiência se faz positiva; muitas vezes é permeada por estereótipos, preconceitos, e discriminação. Sendo assim, os jovens utilizam-se de diferentes estratégias identitárias, constituídas por reações tácitas conscientes ou inconscientes em virtude da dificuldade de interação na nova sociedade. Dessa forma, criam fronteiras identitárias defensivas, ligadas às memórias e recordações, que têm a função de preencher o vazio de pertença, que gera sofrimento e angústia, levando-os a viver em constante tensão identitária. Esse é um dos temas dessa mesa, que apresenta-se pois, como um espaço de reflexão e debate acerca de tais interfaces da (re)invenção da identidade de jovens em processos migratórios.

 

Participantes:

 

Rosana Baeninger 
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Núcleo de Estudos de População-Universidade Estadual de Campinas, Brasil
baeninger@nepo.unicamp.br

Título da comunicação: Jovens na imigração internacional no Brasil: segunda geração e interação social

Resumo:  O trabalho traz a discussão acerca da segunda geração de imigrantes internacionais no Brasil contemporâneo. Resgata a importância do entendimento das interações sociais que se processam dentro próprio grupo imigrante na sociedade de destino e as interações com a população nativa. A complexidade do fenômeno migratório internacional torna-se ainda mais evidente quando se considera o grupo etário jovem, em especial por se constituir o contingente em idade escolar, acrescentando às relações sociais a frequência à escola como elemento de sociabilidade desses imigrantes. Nesse contexto, o “outro” – na presença do jovem e da jovem imigrante internacional - reforça nas relações sociais escolares a discriminação, o preconceito e o estranhamento. A visibilidade de jovens imigrantes internacionais no cenário urbano atual, contudo, parece ser um dos elementos que pode dar “autonomia” a esse imigrante internacional e proporcionar a (re)significação de pertencimentos entre lugares de origem e destino migratório.

 

Beatriz Padilla 
Instituto de Ciências Socias da Universidade do Minho
Email: padilla.beatriz@gmail.com

Título da comunicação: Jovens de origem imigrante na Área Metropolitana de Lisboa

Resumo: Os jovens têm sido umas das populações que mais tem sofrido a crise económica. Entre eles, os de origem imigrante tem tido que lidar com um conjunto de factores que limitam ainda mais a sua inclusão na sociedade portuguesa, entre eles racismo e discriminação. Por outro lado, a crise tem mostrado como as próprias redes sociais nas quais estes jovens estão inseridos podem exercer uma influência diferenciadora, quer positiva quer condicionante na sua inserção em diferentes esferas (emprego, estudo, etc.). Cabe reflectir até que ponto os jovens de origem imigrante podem se sentir portugueses/europeus plenos ou se a origem (imigrantes, etnicidade, etc.) é relevante na sua pertença e na sua vivência como cidadão, e que tipo de cidadão.

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Última actualização 2017-01-27