XII Conlab Congresso Luso-Afro-Brasileiro

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MR35 - HIV/AIDS na África do Sul, Brasil e Moçambique. Políticas Públicas de Saúde e de Assistência, dificuldades e barreiras dos PVHAIDS no acesso aos serviços de saúde, e estratégias de comunicação

Resumo MR40: A pesquisa envolve a Universidade do Cabo (UCT), na África do Sul, a Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife, Brasil e a Eduardo Mondlane (UEM), em Maputo, Moçambique, bem como organizações feministas e de direitos humanos que trabalham sobre a epidemia de AIDS-SIDA. 
Os dados apontam para um crescimento da epidemia nos três países mas com magnitudes diferentes, sendo também diferentes os enfoques e as respostas institucionais para o seu desafio e as estratégias das forças sociais na defesa do direito à saúde. 
A epidemia toma rumos opostos em relação às políticas de saúde adoptadas pelos três países, aproximando-se, todavia, quando se analisam os impactos da AIDS-SIDA em situações de vulnerabilidade frente à pobreza, desigualdades de género e cor/etnia. A dimensão é distinta nesses países, contudo a expressão da vivência com AIDS-SIDA aponta similaridades, numa conjuntura internacional de globalização económica, com incidência de políticas de ajuste estrutural sobre as políticas sociais.  
Tem como objectivo aprofundar os significados e conteúdos das desigualdades existentes para entender os bloqueios e avanços no acesso aos serviços de saúde e assistência para AIDS-SIDA; perceber os preconceitos e os medos, os silêncios e as vozes que envolvem a vida das pessoas  que vivem com a doença; discutir como estão organizados os serviços de saúde e as organizações da sociedade civil; e como isso repercute na vida de mulheres, mas também de homens, marcados por desigualdades de rendimento género e cor/etnia, que precisam do apoio do Estado, das políticas públicas – de saúde, assistência social, habitação, educação e outras - nem sempre efectivas e presentes. 
É também nosso propósito analisar as propostas dos BRICS para a área de saúde e suas repercussões sobre a prevenção e o tratamento de pessoas com HIV/Aids no Brasil e África do Sul, membros dos BRICS e em Moçambique, çom a construção da fábrica de antirretrovirais apoiada pelo governo brasileiro.

Palavras-chave: Políticas Públicas; Movimentos Sociais, Saúde e Assistência; desigualdades sociais e discriminação; HIV/AIDS-SIDA; BRICS e políticas de Saúde.

Certificado

Coordenadora:
Ana Cristina Vieira 
Universidade Federal de Pernambuco, Coordenadora da Pós-Graduação em Serviço Social, Recife, Brasil
anacvieira12@gmail.com

Título da comunicação: A epidemia de HIV/Aids no nordeste Brasil e seu enfrentamento: ganhos e perdas

Resumo: A discussão focaliza o perfil da epidemia de HIV/Aids na região mais pobre do Brasil, o Nordeste, especificamente no estado de Pernambuco. Analisa os serviços de saúde, sua estruturação, as respostas à epidemia, que cresce entre mulheres, entre as pessoas de baixa renda e no interior do estado. Faz indicações quanto ao que pode ser feito para melhor atender às necessidades das pessoas com HIV/Aids.


Participantes:


Solange Rocha 
Pesquisadora Associada da Universidade de Cape Town, África do Sul
msolgrocha@gmail.com

Título da comunicação: Mulheres e HIV AIDS: os silêncios e as vozes no Brasil, África do Sul e Moçambique

Resumo: Análise do acesso aos serviços de saúde para pessoas com HIV/Aids no Brasil, Moçambique e na Africa do Sul (2011-2013) na sua interação com os determinantes econômicos e sociais. A pesquisa ajuda a olhar o avanço da epidemia e os limites do tratamento; os silêncios do conservadorismo sobre sexualidade, do heterossexismo que permeiam as políticas de saúde; do enfraquecimento dos movimentos que lutam contra a Aids e direitos humanos das mulheres; da conveniente convivência no sistema capitalista, racista e patriarcal. Romper com tais determinações pode resignificar os sentidos da Aids na vida prática-cotidiana das mulheres e só assim possa frear o avanço dessa epidemia.

 

Isabel Maria Casimiro 
Centro de Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique
isabelmaria.casimiro@gmail.com

Título da comunicação: Políticas públicas de saúde e de assistência, dificuldades e barreiras dos PVHSIDA no acesso aos serviços de saúde em Moçambique

Resumo: A investigação em Moçambique discute como estão organizados os serviços de saúde e as organizações da sociedade civil e como isso se repercute na vida de mulheres, mas também de homens, marcados por desigualdades de rendimento, género e cor/etnia, que precisam do apoio do Estado, das políticas públicas – de saúde, assistência social, habitação, educação e outras - nem sempre efectivas e presentes. Procura entender os bloqueios e avanços no acesso aos serviços de saúde e assistência para HIV/SIDA; perceber os preconceitos e os medos, os silêncios e as vozes que envolvem a vida das pessoas que vivem com a doença.


Giselli Caetano dos Santos
Hospital Correia Picanço (referência em HIV/AIDS) Pernambuco, Brasil
gisellicaetano@gmail.com

Título de comunicação: Necessidades e direitos sociais no âmbito da AIDS: discutindo sua materialização

Resumo: O tema tem o objetivo de discutir as necessidades sociais das pessoas vivendo com HIV/Aids e as estratégias para respostas a essas necessidades pela via da garantia dos direitos sociais. O cotidiano de negação de direitos de parcela das pessoas diagnosticadas exige de uma resposta à epidemia que contemple a dimensão social. da AIDS e possibilite o enfrentamento da epidemia em uma perspectiva de atenção integral.

 

Ana Piedade Armindo Monteiro
Vice-Reitora da UniZambeze, Beira, Moçambique
anapiedadem@gmail.com

Título da comunicação: Transições e prevenção: o caso do HIV/SIDA em Moçambique

Resumo: Discutem-se transições e prevenção com base no caso do HIV/SIDA. A problematização do conceito transição no âmbito das dimensões económica e social sustenta os argumentos para a melhor percepção dos desafios que o país enfrenta no âmbito da educação secundária e superior e de saúde. SIDA é um problema de desenvolvimento, afecta a sociedade com maior incidência nas camadas com menos de 25 anos de idade, faixa etária sexualmente mais activa e mais infectada pela pandemia. Moçambique é um dos países da SADC com maiores índices de pobreza, há problemas no acesso ao ensino secundário e superior, devido às fragilidades nas estratégias e políticas adoptadas no país, reflectindo-se na redução do número de profissionais na área.

Palavras-chave: transição, prevenção,  ensino, HIV e SIDA

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Última actualização 2017-01-27